sábado, 14 de março de 2009

Napoleão e o nariz de esfinge

Sempre quando vemos retratos da esfinge em livros, ou a vemos na TV, há algo que nos é impossível nos passar desapercebido: Ela não tem nariz ! Os Egípcios, exímios construtores não a teriam construído com esse defeito notório. Logo, o nariz caiu. Mas o que teria provocado essa queda ? Seria, por acaso, a ação do processo erosivo ao longo dos séculos? Ou então um tremendo raio rasgando os céus ? Nada disso. O triste fim do pobre nariz foi causado pela artilharia de Napoleão em sua luta contra os inglesas no Egito. Simplesmente erraram o alvo!

Atualmente querem tirar a culpa do nosso amigo da mão no casaco, a culpa também poderia ter sido de artilharia mameluca ao ataque contra os franceses.

Não importa quem foi o grande cirurgião plástico que "operou" o nariz na Esfinge, fosse como fosse deveria estar bem melhor antes.

A mitologia egipcia se desenvolveu...

As crenças religiosas dos antigos egípcios tiveram uma influência importante no desenvolvimento da sua cultura, embora nunca tenha existido entre eles uma verdadeira religião, no sentido de um sistema teológico unificado. A fé egípcia baseava-se na acumulação desorganizada de mitos antigos, no culto à natureza e a inumeráveis divindades. No mais influente e famoso desses mitos desenvolveu-se uma hierarquia divina através da qual se explicava a criação do mundo.

Mitologia atual

A mitologia egícias atual é representada pelo eclipse lunar.É então que Thoth, deus da sabedoria, procura e encontra na escuridão o Olho, e o coloca no firmamento para voltar a refletir a luz solar.

ramsesiii.jpg

A figura acima retrata o coroamento de Ramsés III por Horus e Seth. Esta figura ensina que o autêntico governante deve reinar sobre as forças da Luz e das Trevas, do Bem e do Mal.

Este coroamento ensina ao aspirantes do caminho iniciático que o domínio sobre si mesmo exige tanto que se trabalhe para desenvolver valores positivos (simbolizados por Horus) quanto que se realize um esforço para dominar os instintos animais (simbolizados por Seth) através da sabedoria (simbolizada por Thoth).

quinta-feira, 12 de março de 2009

Esfinge

A esfinge é uma figura da mitologia egípcia simbolizada por um monstro com cabeça humana e corpo de leão, com asas de pássaro ou cauda de serpente.
Dentre todas as estátuas de esfinges do Egito, a mais famosa é a grande esfinge de Giza (ou Gizé), esculpida em rocha natural, e que servia de guardiã da tumba do faraó Quéfren. Para proteger a pirâmide dos demônios, o faraó mandou construir uma grande esfinge, representando o deus do Sol, levante, Harmáquis, que segundo a tradição, tinha forma de leão com a cabeça humana. A grande esfinge de Giza data de aproximadamente 2.300 a.C e possui 60 metros de comprimento por 20 de altura. Entre suas patas dianteiras se localiza um pequeno templo.
Do Egito, a esfinge passou à mitologia grega. Era também uma figura monstruosa, um leão de asas com cabeça de mulher, que vivia num rochedo perto de Tebas.
Segundo conta a lenda, a deusa Juno, indignada com Tebas, porque a jovem tebana Alcmena aceitara os galanteios de Júpiter, mandou o monstro para cima do monte Citeron. A todos que passavam por ali a esfinge propunha um enigma, ameaçando: "Decifra-me ou devoro-te".
O enigma consistia em responder qual era o animal que tinha quatro pés pela manhã, dois ao meio-dia e três à tarde. A resposta parece difícil, mas fica evidente em seu sentido figurado. A resposta correta é o homem: pela manhã, ou quando bebê, ele engatinha; ao meio-dia, já crescido, ele caminha ereto; e à tarde, quando velho, anda cansado apoiado a uma bengala.
A lenda ainda conta que apenas Édipo conseguiu acertar a resposta, e a esfinge, de tanta raiva, saltou do rochedo e morreu.
PESQUISADO POR LAURA TRIMER